Quem Somos

A “Slow Medicine” resgata a primazia do tempo na ciência e na arte de cuidar. Tempo para ouvir, tempo para refletir, tempo para construir relações sólidas e duradouras entre médicos, pacientes, famílias e comunidade.

Trata-se de uma filosofia e de uma prática médica que busca oferecer o melhor cuidado ao paciente, baseando-se nas melhores evidências científicas, centrando o foco no paciente e em seus valores, elaborando decisões ponderadas e cautelosas, sempre que possível compartilhadas. Propomos um cuidado que busque a tecnologia apropriada à singularidade de cada paciente e de sua situação vivencial, tendo como premissa que nem sempre fazer mais significa fazer o melhor.

José Carlos Aquino de Campos Velho

Sou médico geriatra e clínico geral, formado pela Universidade Federal de Santa  Maria, Rio Grande do Sul, em 1984.  Especializei-me em Geriatria e atualmente trabalho em atendimento ambulatorial, emergências e assistência domiciliar. Acredito que a cultura, a música, o cinema, a arte e a literatura são parte da vida de cada um e creio especialmente importantes na formação do médico e dos profissionais de saúde.

Pratico de Tai Chi Chuan há 11 anos e fiz uma pós-graduação em “Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesa, com foco em Tai Chi Chuan da Família Yang e sua filosofia” pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo – USP Leste. Caminho bastante. Já passei por inúmeras trilhas na vida. Reais e metafóricas.

Dario Birolini

Nasci em Fiume, na época Itália, e que hoje faz parte da Croácia, em 1937. Minha família emigrou para o Brasil em 1951.

Formei- me pela Faculdade de Medicina da USP em 1961, onde fui Professor Titular de Cirurgia Geral e do Trauma e atualmente sou Professor Emérito da Universidade de São Paulo. Sou membro honorário do Colégio Brasileiro de Cirurgia, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, da Força Aérea Brasileira Brasileira, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, do Colégio Americano de Cirurgiões e da Associação Americana de Cirurgia. Fui fundador da Sociedade Brasileira para o Atendimento Integrado do Traumatizado. Introduzi no Brasil o Curso Avançado de Vida em Trauma (ATLS). Escrevi numerosos trabalhos científicos e capítulos de livros. Sou coautor de 23 livros. A maior parte destas publicações são nas áreas de trauma, emergências cirúrgicas, cuidados perioperatórios e metabolismo em cirurgia.

Sou casado com Marilda e tenho quatro filhos. Sou um aprendiz e apreciador de pintura. O impressionismo me encanta. O surrealismo me surpreende. Não consigo entender a pintura moderna. Já joguei tênis e pratiquei equitação, mas o que me empolga atualmente são os esportes aquáticos e o mar.

Ana Coradazzi

Sou médica, graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Concluí a residência médica em Hematologia e Hemoterapia na UNESP e, posteriormente, a residência em Cancerologia Clínica no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú/SP. Foram o imenso desconforto e a sensação de impotência ao lidar com pacientes em sua fase final de vida que me levaram a cursar uma pós-graduação em Medicina Paliativa pelo Instituto Pallium, em Buenos Aires, o que mudou de forma irreversível os rumos da minha vida. Criei a Unidade de Controle da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Amaral Carvalho, onde permaneci como coordenadora até outubro de 2015. Atuei como médica do Centro Avançado em Terapias de Suporte e Medicina Integrativa (CATSMI) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, até 2019. Atualmente sou responsável pela equipe de Oncologia Clínica da Faculdade de Medicina da UNESP, em Botucatu. Sou autora dos livros No Final do Corredor, O Médico e o Rio, e De Mãos Dadas: o olhar da Slow Medicine para os pacientes oncológicos. Sou ainda editora do blog  www.nofinaldocorredor.com, [1] nos quais escrevo sobre o quanto nosso envolvimento nas histórias de vida dos pacientes pode ser transformadora, principalmente para nós mesmos.
Moro em Jaú, no interior de São Paulo, com meu marido Fábio e as duas luzes da minha vida, Mariana e Lorena. Junto deles, busco o equilíbrio de que tantos dos meus pacientes falam, encontrando na ginástica artística e na prática do yoga a paz que preciso para manter a mente saudável.

Vera Anita Bifulco

Vera Anita Bifulco: psicóloga, psicooncologista, mestre em Cuidados Paliativos pelo Cedess/ Unifesp. Teve a oportunidade de conviver e trabalhar com o Professor Marco Tullio de Assis Figueiredo no ambulatório de Cuidados Paliativos, fato marcante em sua trajetória profissional. É co-autora de três livros, “Câncer Uma Visão Multiprofissional” I e II, “Cuidados Paliativos, Conversas Sobre a Vida e a Morte na Saúde” e “Cuidados Paliativos – um olhar sobre as práticas e as necessidades atuais“.

‘….entendo a Espiritualidade como uma maneira de ver, sentir e viver um aspecto não material da vida que pressupõe uma transcendência, um significado e um propósito maior para nossa existência’.

V.A.B.

Lívia Abigail Callegari

Sou advogada inscrita no Brasil e em Portugal, com atuação na área do Direito Médico. Fiz especialização em Direito da Medicina pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e em Bioética pela Faculdade de Medicina da USP. Sou pesquisadora científica no Grupo de Pesquisa em Bioética, Direito e Medicina GBDM/USP. Sempre busco reavaliar os meus valores e tomar contato com outras perspectivas. Gosto de viajar e tomar contato com outras culturas e filosofias de vida. Tenho como base a minha família, amigos, livros e artes. Aprecio o cair da tarde. Gosto do silêncio da noite, pela inspiração e a reconexão que me proporciona.

Andrea Bottoni

Italiano, nascido em Roma, vivo no Brasil, em São Paulo, felizmente casado com Adriana, também
médica.

Formei-me em Medicina pela Universidade de Roma “La Sapienza”, com Residência Médica em
Nutrologia na mesma Instituição; revalidei o Diploma de Médico pela UFES; sou Especialista em
Medicina Desportiva, Mestre em Nutrição e Doutor em Ciências pela UNIFESP; realizei MBA
Executivo em Gestão de Saúde pelo Insper e MBA em Gestão Universitária pelo Centro
Universitário São Camilo; sou Especialista em Mindfulenss, Instrutor de Mindful Eating Aplicado à
Promoção da Saúde e Instrutor de Mindfulness Aplicado à Promoção da Saúde pela UNIFESP; sou
Coach de Saúde e Bem-Estar e Coach Ontológico; tenho Título de Especialista em Nutrologia, em
Medicina Esportiva e em Medicina Preventiva e Social.

Coordeno a Funzionali Equipe de Nutrologia e sou docente na Universidade de Mogi das Cruzes.
Acredito na importância de um modelo de vida Slow Life.

André Islabão

Sou médico internista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) com três anos de residência em Clínica Médica pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Depois de vários anos dedicado ao atendimento de pacientes hospitalizados, decidi reduzir o ritmo e me concentrar no atendimento ambulatorial, domiciliar e em consultório próprio. 

O tempo disponibilizado possibilitou que me dedicasse a outras atividades igualmente importantes, como a vida em família, a música, a tradução de livros médicos, o estudo de saberes diversos e o acompanhamento de pessoas em clínicas geriátricas, onde realizo um trabalho informal de musicoterapia tocando piano regularmente e levando um pouco de alegria aos moradores idosos. 

Para mim, a medicina é tanto arte quanto ciência. A fim de humanizá-la e de reduzir alguns excessos, acredito na filosofia slow, em uma relação médico-paciente longeva, na transdisciplinaridade do conhecimento e na análise crítica da ciência. Meu novo ritmo ainda me possibilita compartilhar ideias próprias em meu blog (www.andreislabao.com.br) e em dois livros publicados: Entre a estatística e a medicina da alma – ensaios não controlados do Dr. Pirro e O risco de cair é voar – mors certa hora incerta

Andrea Prates

Considero-me slow desde sempre. Na maneira de ver a vida, na busca pela paz, no respeito ao ritmo de cada um – e no exercício da medicina, profissão que abracei há 35 anos. Nela, conheci a Geriatria, especialidade que me encantou.
Vim de uma família extensa, onde a convivência com os mais velhos era constante – uma das experiências mais ricas que poderia ter. Sou fascinada pela passagem do tempo e pela construção do curso de vida na longevidade, em qualquer idade. Nesta área de estudo, me dediquei às questões de prevenção e promoção de saúde, que me levaram a fazer o mestrado na Universidade de Londres e adquirir experiência internacional com colaborações junto à Organização Mundial de Saúde.
Atuo em palestras, cursos, workshops e consultorias. Em consultório médico, procuro realizar uma prática desacelerada e humanizada, cuidando de pessoas em sua integralidade, em contraponto à fragmentação e a alta especialização da medicina. E, agora, tenho a satisfação de encontrar profissionais afinados com a mesma filosofia, os mesmos interesses e o compromisso da difusão dos princípios da Slow Medicine. Estou muito honrada em fazer parte deste movimento que vem crescendo e arrebatando médicos de várias gerações.
Me sinto em casa na natureza – especialmente nas montanhas e junto às árvores. Acredito na generosidade e na alquimia sagrada que existe no ato de cozinhar. Sou mãe (orgulhosa) de André, estudante de Artes, com quem aprendo muito sobre humanidades. Música, cinema e literatura alimentam a minha alma, e a fotografia ajuda a expressar o meu olhar sobre o mundo. Sou curiosa por novos conhecimentos. Meditação e caminhadas me equilibram, assim como vivenciar a espiritualidade.

Jaqueline Doring Rodrigues

Sou médica geriatra e especialista em Cuidados Paliativos. Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo ( UPF) em 2011. Trabalho no atendimento domiciliar do serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Oncológico Erasto Gaertner, em Curitiba/PR, atendo em consultório privado como Geriatra e em assistência domiciliar. Sou Membro e Secretária da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores ( Sobrames), regional Paraná. A Geriatria é para mim uma forma de resgatar a beleza das curvas do tempo ressignificando o envelhecimento e proporcionando um cuidado digno em todas as fases da vida. Encantada pelas pessoas e suas histórias, encontro na escrita e na filosofia um caminho para o desenvolvimento das potencialidades humanas. Assim, aspiro cumprir as três funções que a natureza destinou aos homens: valores, virtudes e sabedoria.

Carla Rosane Ouriques Couto

Sou gaúcha. Formei-me em Medicina pela UFSM em 1984. Logo após a formatura sai pelo país…em busca do “pássaro azul”. Na caminhada aprendi que além de uma família, segurança, amor, filhos, uma parte importante dessa utopia era a prática da Medicina como sonhamos na juventude: um “bem” para cada paciente, para a coletividade e para nós mesmos.
A prática da pediatria clássica em ambientes rurais e indígenas, no sul do MS, me fez buscar mais conhecimento, algo que respondesse às frustrações de salvar crianças e devolvê-las ao ambiente responsável pelo seu adoecimento. Estudei então Saúde Pública, Gestão em Saúde e Saúde do Trabalhador. Tornei-me sanitarista e militante do SUS. Até que…ingressando na primeira equipe do PSF de Campo Grande, em 1997, encontrei a medicina que não só curava, mas transformava vidas e comunidades. E me transformava em alguém melhor. Sou professora de escolas médicas, desde 1995. Segui estudando a Medicina de Família e Comunidade, que me levou à Psicologia Social e a Terapia de Família. Reencontrando 30 anos depois, meu colega de turma José Carlos Campos Velho, encontrei uma filosofia, um caminho que ilumina e orienta nossa jornada por uma medicina sóbria,respeitosa e justa.

É a medicina que quero para meus netos…é um “bem absoluto”! Caminhemos juntos!

Regis Rodrigues Vieira

Sou natural de Aiuruoca ( aiuru = papagaio ; oca = casa) no Sul de Minas, terra linda, permeada pela Serra da Mantiqueira.

Médico de Família e Comunidade, mestrado em Ensino na Saúde pela UFF. Atualmente estou preceptor de medicina de família na Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein, integro o grupo de pesquisa do Centro Afiliado Cochrane Rio de Janeiro e a Oxford Brazil Alliance.

Entre as minhas paixões estão ensinar no cenário de prática e discutir Saúde Baseada em Evidências. Ao procurar um cuidado centrado na pessoa que aliasse as melhores evidências eu me deparei com o movimento Slow Medicine. Fui impactado desde o primeiro instante por tanta riqueza. Esta é a filosofia de medicina que sonhei fazer, esta é a medicina que eu quero ser cuidado.

Emilio Moriguchi

Emílio Hideyuki Moriguchi, médico geriatra, professor do Departamento de Medicina Interna da Faculdade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Programa de Pós–Graduação em Medicina: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da UFRGS.

Thaís Tavares de Sá

Thaís Tavares de Sá

Sou médica generalista, graduada pela Faculdade de Medicina de Volta Redonda – RJ (UNIFOA) em 2022.

Atualmente moro e trabalho em Guaratinguetá, cidade localizada no interior de São Paulo. Atuo como médica internista e plantonista em unidades de Pronto Atendimento, tanto na rede pública quanto privada. Junto à rotina de trabalho, tenho dedicado parte importante do meu tempo ao preparo e estudos para as provas de residência médica. Costumo dizer que sou apaixonada mesmo é pela medicina, com toda a sua essência e beleza na arte de cuidar. Motivo este da minha enorme indecisão ao formar, diante da incerteza de qual especialidade seguir. Mas como sábio é o primeiro princípio da Slow Medicine – o tempo – trouxe a mim maturidade e serenidade para vivenciar as descobertas que a medicina teria a me proporcionar, sem pressa nas escolhas e no caminho a percorrer, assim como coragem, se necessário fosse voltar. Dessa maneira, sigo cada dia mais encantada pelo universo da clínica médica e, confesso, que descobrindo uma linda paixão pela oncologia.

Posso dizer que me considero uma pessoa otimista, sonhadora e abençoada. Não só por ter muito mais do que eu preciso; por ter uma família que é a minha força vital e uma profissão que tanto me ensina e me realiza, mas principalmente, abençoada pelos meus encontros nessa vida. Encontros estes que, por coincidência ou providência, aconteceram de maneira inesperada e muitos deles deram um novo sentido à minha vida. Assim foi o meu encontro com a Slow Medicine e seus colaboradores: mágico e transformador. Um encontro que me trouxe a sensação de pertencimento e proteção. Um sentimento de que a partir daquele momento eu teria com quem contar. Havia encontrado pessoas que exerciam a medicina que eu acredito e sonhava um dia poder praticar.

Sou grande entusiasta pela vida e apreciadora por viagens, livros e pelos momentos prazerosos entre amigos e família.

No movimento Slow Medicine encontrei meu porto seguro, cultivando em mim a vontade de perseverar por uma medicina sóbria, justa e respeitosa.

Afonso Carlos Neves

Sou médico formado pela Escola Paulista de Medicina em 1979, neurologista, mestre e doutor em Neurologia pela EPM , com Pós Doutorado em Neurologia na University of California San Francisco. Doutorado em História Social da Ciência pela FFLCH; tive livros publicados de ficção, ensaios e pesquisa histórica. Em 2015 tive a oportunidade de participar de Workshop sobre Medicina Narrativa  com Rita Charon na Columbia University, NY. Sempre tive “um pé” em Ciências Humanas e nas Artes. Por isso, enquanto estudava medicina aprimorei-me um pouco na música e na escrita. Desde que entrei na faculdade a questão do humano me “incomodou”, nas situações em que a ciência, ou o comportamento decorrente de uma maneira de ser ou de pensar eram centradas num triunfalismo científico. Encontrei caminhos mais amploscom colegas, com alguns professores e com outras pessoas, com livros, com discos, com filmes, etc, etc. Tenho também um traço místico/religioso que influenciou na minha preocupação com o humano.

Elizabete Band

Nasci em Salvador, a Roma negra. Criança, queria ser bióloga – era o amor pelo mar! – ou escritora; virei médica. Médica, me encontrei no estudo das doenças infecciosas. Me formei na UFBA na virada do milênio quando nos prometiam tecnologias que melhorariam o mundo. A realidade que se desenhou foi outra: excessos, pressa, mecanização de tudo. Após me titular pela Sociedade Brasileira de Infectologia pausei tudo e fui ser mãe do Gael. Com ele aprendi muitas coisas, inclusive sobre o tempo e essa pressa que estava tomando tudo. E fui entendendo que meu tempo é o da calma.
Hoje sou infectologista e também paliativista em construção, após aperfeiçoamento pelo Instituto Paliar em 2018. Trabalho atendendo pessoas que vivem com HIV em um centro de referência estadual e com infectologia geral em consultório. Visito pacientes em domicílio – e com eles aprendi tantas coisas sobre o tempo! Faço parte do SCIH do Hospital Aristides Maltez, centro oncológico que é totalmente filantrópico, 100% SUS e que nunca desde sua criação fechou as portas. Sou apaixonada por histórias e por história, por viagens, conhecimento e movimento constante. E por escrever também.
Tento juntar tudo que fui aprendendo no caminho em todas as minhas práticas – pessoais e profissionais. Acredito na vida e no trabalho calmo, prudente, respeitoso, amoroso. Acredito no um feito de muitos, no cuidado feito por múltiplos olhares. E acredito principalmente na escuta e no poder das palavras como fonte de transformação.

Colaboradores

Ana Célia Souza
Psicanalista

Ana Maio
Jornalista

André Brooking Negrão
Médico

Antônio Pessanha Henriques Junior
Médico e filósofo

Daniela Lima de Souza
Médica geriatra

Daniel Felgueiras Rolo
Médico geriatra e paliativista

Flavia Aires
Fonoaudióloga

José Renato Amaral
Médico geriatra

Paulo Paim
Médico

Lorraine Veran
Médica

Rafael Thomazi
Médico geriatra

Sabrini Novaes
Médica

Sumaia Georges El Khouri
Economista

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